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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

CONSIDERAÇÕES SOBRE ELABORAÇÃO DE TRILHA DE APRENDIZADO EM LIDERANÇA E GESTÃO - Post 17 - As trilhas de aprendizagem - Tema: Gestão de Conflitos e Negociação


Dois outros assuntos e muito relacionados entre si são a Gestão de Conflitos e Negociação. Todos os que estão desempenhando o papel de líder devem desenvolver conhecimentos e habilidades para tratar destes temas.

Vivemos num mundo plural, marcado por muitas diferenças e diversidade. O ambiente está cada vez mais complexo. As mudanças continuam aceleradas, a interdependência pessoal e empresarial aumentou em escala exponencial nas últimas décadas, intensificando a necessidade de as pessoas lidarem diariamente com diferenças de várias naturezas. A interdependência e a complementariedade das competências são necessidades críticas, a serem trabalhadas pelo líder na busca de respostas eficazes e duradouras do seu time.

Em momento algum as diferenças foram tantas e tão intensas entre os indivíduos, os grupos sociais ou profissionais, as empresas e instituições, com fins lucrativos ou não, enfim, entre estados e nações. As notícias diárias nos dão conta dos conflitos que percorrem o mundo globalizado em que vivemos.

O preço pago pelo processo de individuação do ser humano é a consciência das diferenças e, quando não trabalhadas produtivamente, surge o conflito em todas as suas formas, ocasionando afastamentos, separações, retrocessos e, na sua pior expressão, o embate físico e a guerra, com toda a destruição que ela provoca.

A negociação é o meio que dispomos para lidar com os conflitos - com as diferenças pessoais e/ou profissionais - que afetam o nosso dia a dia em sociedade.

Querendo ou não, frequente e continuamente estamos realizando negociações:
                  Em casa, com os familiares...
                  Na rua, com os vizinhos e comerciantes...
                  No lazer, com os amigos e companheiros...
                  No trabalho, com chefes, pares e subordinados...
                  ... com clientes, fornecedores e parceiros ...

Enfim, em todos os relacionamentos que estabelecemos no transcorrer de nossas vidas.

A negociação é um processo de se obter o melhor atendimento aos objetivos das pessoas envolvidas em torno de uma situação onde existem diferenças que precisam ser trabalhadas, para que possa tornar-se comum. Porém, parece que para a maioria das pessoas a negociação tem uma dimensão de tirar o máximo de vantagem para si, atendendo a seus objetivos imediatos e que, geralmente proporciona um sentimento de conquista e superioridade (e, infelizmente, na maior parte das vezes ilusórias).

Esta compreensão distorcida do propósito mais abrangente da negociação é responsável em parte pela conotação negativa, que o processo possui, criando barreiras ou até mesmo aversão sobre o desenvolvimento desta aptidão. Parte disso se originou na própria concepção que se faz do significado do que é fazer negócios e, portanto, do próprio significado da palavra negociação (negar o ócio).

Outra parte diz respeito ao processo educacional. A grande maioria das pessoas nunca foi exposta ao aprendizado de negociação. Num certo sentido, é esperado que aprendessem ao longo da trajetória de suas vidas, principalmente entre a fase adolescente e a fase adulta, a adquirir um domínio das habilidades comportamentais na condução de negociações. A julgar pelos resultados, parece que muitas pessoas não negociam bem e continuam com preconceitos em relação a este aprendizado.

No entanto, novas condições da vida em sociedade estão presentes, com novas e abrangentes questões, com situações diferentes, mais complexas, mais exigentes e com tempos para as respostas muito mais curtos do que aqueles até então conhecidos e utilizados.

Este novo ambiente em que já vivemos nos obriga a um novo posicionamento na forma de pensar, sentir e agir sobre as diferenças tão marcantes e tão naturais. Como seres humanos, somos profundamente iguais; como indivíduos, somos profundamente diferentes. Creio que o convívio com as diferenças seja uma das exigências críticas deste nosso tempo.

Portanto, a competência a ser desenvolvida pelas pessoas em geral, mas, em especial, por aquelas que se encontram desempenhando papel de líder, é a competência de lidar com conflitos e com a negociação. Ela nos propicia uma forma de interação mais hábil, bem como uma abordagem mais ponderada que permite esclarecer os interesses das partes envolvidas em situações onde diferenças predominam e manter um convívio equilibrado e realizador.



Negociações bem sucedidas representam uma opção consciente para aqueles que buscam resultados eficazes na condução de suas vidas pessoais e profissionais.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Cenários e competências para um mundo em turbulência




Contexto

Por todos os ângulos que se possa investigar, o mundo passa por momentos complexos.

A incerteza e a turbulência são evidências irregulares na sua intensidade, mas bastante regulares na sua ocorrência.

Diante desse quadro, como se posiciona o Brasil? Quais os desafios essenciais que todos nós enfrentamos na arena global de evolução e crescimento?

As fortalezas dos diversos sistemas mundiais: há oportunidades complementares entre regiões e nações como Brasil, México, China e Estados Unidos?

Conhecimento e desenvolvimento de competências globais: fatores críticos e determinantes para ganhos de eficiência e de competitividade.

Agenda

8h30 - Recepção, welcome coffee e networking entre os participantes

9h00 - Embaixador Rubens Ricupero: O Brasil e os desafios da produtividade e competitividade
- Professor Miguel Cárdenas: Competência Global para os desafios globais: Vivência dos últimos 30 anos do International Training Center – SDGKU

10h30 - Perguntas e respostas: interação dos participantes com os palestrantes

11h30 - Encerramento


Embaixador Rubens Ricupero
Foi diplomata de carreira, ocupando a chefia das embaixadas do Brasil em Genebra, Washington e Roma. Exerceu os cargos de Ministro do Meio Ambiente e da Amazônia, bem como de Ministro da Fazenda do Brasil, cabendo-lhe nessas últimas funções lançar a nova moeda brasileira, o real, em 1994. Entre 1995 e 2004, por eleição da Assembleia Geral das Nações Unidas, dirigiu como Secretário Geral a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em Genebra. Atualmente é Diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Foi professor de História das Relações Diplomáticas do Brasil do Instituto Rio Branco e de Teoria das Relações Internacionais da Universidade de Brasília. É autor de vários livros e ensaios sobre história diplomática, relações internacionais, desenvolvimento econômico e comércio mundial.

Professor Miguel Cárdenas
Fundador e presidente da San Diego Global Knowledge University (SDKGU), primeira entidade acadêmica certificadora especializada em conhecimentos globais. Engenheiro elétrico pós-graduado pela UCLA em Pesquisas Operacionais (M.S.) e em Engenharia de Sistemas (Ph.D.). Foi titular da prestigiosa Case Western Reserve University in Cleveland, Ohio. Desenvolveu os conceitos de competência global, curriculum dual e o sistema ETK (Emotion, Technology and Knowledge) para análise e estudos sobre desenvolvimento das organizações. Desde 1983 produz e transmite via satélite e internet teleconferências sobre desenvolvimento humano, tecnológico, organizacional e gerencial. Recebeu em 2009 o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lima, Peru, e, em 2011, foi nomeado Conselheiro da Faculdade de Comércio de Tianjin, China.

Convidados especiais

Carlos Leon - Diretor Geral do CONOCER - Conselho Nacional de Normatização e Certificação Profissional do México.

Miguel A. Cárdenas Jr. - PhD, Diretor Acadêmico - SDGKU

Data: 9 de setembro, 2014

FAAP - Rua Alagoas, 903 - Prédio 5

Centro de Convenções

Participação restrita a convidados

Inscrições: (11) 3813-7363