Todo o caminho percorrido nas
várias etapas do Processo de Aprendizagem em Liderança leva a este momento
muito especial de realização do Programa de Treinamento e Desenvolvimento dos
Líderes. É nesta etapa que tudo o que foi pensado e planejado será apresentado.
Os conhecimentos, as habilidades, as experiências, etc., do instrutor e/ou
facilitador do ensino e aprendizado serão colocados à prova.
Vale esclarecer que este papel de instrutor e/ou facilitador de aprendizagem tem
por finalidade apoiar as pessoas nos seus processos de mudança, possibilitando
a descoberta de novas formas de pensar, sentir e agir (querer) sobre as
diversas e diferentes situações que envolvem sua vida, destacando-se aqui
aquelas relacionadas diretamente ao seu ambiente profissional.
O sucesso do programa em grande
parte decorre dos conhecimentos hábeis e da vivência dos facilitadores que,
mesmo contando com a necessária preparação, pode (e deve) adaptar-se às
situações reais e presentes na dinâmica de realização.
Talvez, nos dias de hoje, essa
adaptação seja mais necessária, visto que a ‘realidade’ se acha muito mais
presente, por conta dos meios de acesso às informações disponíveis a todos os
participantes. Tudo ou quase tudo está ocorrendo em “tempo real”, todos ou
quase todos têm acesso às informações.
Os consolidados paradigmas que
orientavam a formação dos instrutores e/ou facilitadores de T&D precisam
ser revisitados e se adequarem às novidades metodológicas e instrumentais que
apoiam a condução dos programas atuais.
Comentei no decorrer dos posts
sobre estas metodologias e instrumentos e, não há dúvidas, elas evoluíram muito,
continuarão a evoluir e sempre estarão exigindo uma atualização permanente dos
profissionais que escolheram trabalhar no ambiente do ensino e aprendizagem das
organizações.
Aqueles que, como eu, trabalham na
área há muito tempo, sabem da importância e da necessidade de estarem sempre
‘aprendendo’. Há uma profunda satisfação pessoal, até mesmo um sentido muito
próprio e individual de realização quando, ao término de um programa, os
participantes revelam suas percepções e avaliações sobre os conteúdos e forma
de condução.
Este é último post deste tema, que
comecei a tratar no ano anterior e dei continuidade neste ano. Como disse no
primeiro post deste ano, o assunto não se esgota e nem abrange todos os
desdobramentos e aprofundamentos possíveis de serem trabalhados.
Longe disso, as necessidades de treinamento
e desenvolvimento da posição de liderança devem ser entendidas como um processo
contínuo, que se renova a cada ciclo de gestão em vista das modificações e
inovações verificadas tanto no contexto de negócios como no ambiente interno das
organizações.
Aqueles que já estiveram comigo em
programas de desenvolvimento de líderes, provavelmente já conhecem a frase, atribuída
a São Paulo, que costumo utilizar ao encerrar meus eventos, que diz assim:
“Ensinar é só mostrar que é possível, aprender é tornar
possível para você mesmo”.
Muita disposição, determinação e
muita paciência para enfrentar os desafios que se apresentarão no próximo
ano.
Abraços a todos que me
acompanharam.
Zuvela