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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Aprender é mudar (parte1)

A mudança é o ato e o efeito produzido por uma alteração ocorrida em qualquer fenômeno. É uma alteração do estado constitutivo (estrutura) e da expressão (forma) de algo ou alguém no mundo. Buscando-se no dicionário encontramos que mudar significa dar outra estrutura, feição, aparência ou caráter; é tornar diferente daquilo que era, é alterar, transformar, transfigurar, converter, etc.

Entre o estado anterior e novo existe um processo de transformação que pode ser abrangente ou parcial, profundo ou superficial, contínuo ou descontínuo, provocado ou reativo, intencional ou impensado e/ou ainda realizado consciente ou inconscientemente. A mudança é mais bem compreendida quando é vista como um processo e não como um evento isolado. O que melhor sinaliza a mudança são as diferenças observadas em momentos diferentes, seja na estrutura ou na forma como ela se expressa.

Vale destacar que intimamente associado ao conceito de mudança encontramos o conceito de aprendizado. Aprender, no sentido mais usual e comum, equivale à pessoa fazer alguma coisa de um modo diferente e novo. No sentido mais abrangente significa que a pessoa modificou o seu comportamento, por conta das mudanças que ocorreram em suas atitudes, conhecimentos e habilidades. Nos dicionários, vamos encontrar também estes sentidos para aprendizado: tornar-se apto ou capaz, adquirir conhecimentos, adquirir habilidades práticas, reter na memória, vir a ter melhor compreensão (de algo) pela intuição, sensibilidade, vivência, exemplos, estudos, etc. 

Como diz Peter Senge em seu livro ‘A Quinta Disciplina - Arte, teoria e prática da organização de aprendizagem’: “A verdadeira aprendizagem está intimamente relacionada com o que significa ser humano. Por meio da aprendizagem nós nos criamos e recriamos, tornamo-nos capazes de fazer o que nunca conseguimos fazer, adquirimos uma nova visão do mundo e da nossa relação com ele, ampliamos nossa capacidade de criar, de fazer parte do processo generativo da vida. Dentro de cada um de nós há uma intensa sede por esse tipo de aprendizagem, tão arrebatadora, quanto às demais necessidades básicas de que somos portadores”.


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