Páginas

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

É preciso estar sempre mudando? (Parte 2)

Nem todas as ações serão novas, aliás, repetimos um grande número delas. São aquelas a que chamamos de hábitos, que buscam preservar as situações, manter as conquistas e comportamentos já conhecidos. 

De maneira bem simples, isto acontece porque o nosso cérebro é econômico, ele procura gastar o mínimo de energia para processar dados e produzir escolhas, e neste trabalho ele cria padrões (paradigmas e estereótipos) que facilitarão as futuras análises e decisões sem grande consumo de energia. Aqui é que se dá a chamada “zona de conforto”, onde os padrões de respostas são automáticos, conhecidos não exigindo ‘grande energia’ (tomada de consciência) para se tomar decisões ou fazer escolhas. Aqui também reside o perigo da falta de atualização e adaptação às mudanças que estão ocorrendo no mundo. 

Em realidade, poucas são as situações realmente novas com que deparamos e elas sempre consumirão muito de nossa energia, disposição e atenção (presença) para a escolha da ação que será empreendida.

Por isso é que vale a pena questionar se realmente é preciso mudar tanto e todo o tempo, como querem os discursos e apelos dos autores e consultores organizacionais. 

Afinal de contas, quem deve ser o beneficiário deste processo é você mesmo e mais, quem vai pagar o preço pela mudança é você e não aqueles que querem que você mude. 

Há um bom tempo aprendi que a consciência precede a mudança, e que a escolha por mudar sempre deve ser minha. E você, como está lidando com suas mudanças?

Nenhum comentário:

Postar um comentário