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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

TOMANDO DECISÕES – Parte 1

Caros leitores e leitoras do meu blog, hoje estou iniciando um novo tema que por sua natureza é bastante complexo e por vezes muito controvertido - a tomada de decisão.
Na verdade estamos falando de uma ‘capacidade humana’ e, portanto, podendo ser apropriada no desempenho de qualquer papel exercido pela pessoa. Em especial, vamos dar ênfase aqui, sobre o papel exercido nas organizações, principalmente nas chamadas funções de gerenciamento e condução dos negócios. Buscar uma compreensão deste atributo humano não é uma tarefa simples. São tantas as possibilidades encontradas nas ciências em geral e, em especial nas ciências humanas, que, com certeza, neste breve texto será impossível esgotar o assunto.
A atuação do Gestor/Gerente é marcada predominantemente pelas decisões que toma. Os resultados que são alcançados estão diretamente relacionados à qualidade de suas escolhas, sejam elas pessoais ou profissionais, ou ainda, realizadas individualmente ou em grupo. A capacidade de tomar decisões tem sido, talvez, um dos maiores diferenciais das organizações bem sucedidas. Não é por outra razão que elas buscam dirigentes que tenham esta capacidade bem desenvolvida.
No senso comum, o ‘ser humano’ se diferencia das demais espécies encontradas no planeta pela sua capacidade de integrar e ser portador de uma mente/cérebro, de um sistema nervoso/organismo, de uma razão/consciência, de uma emoção/sentimento e de uma linguagem que propicia uma experiência de relação com outros, que é a base das próprias relações humanas em geral. Desta forma, como seres humanos, somos capazes de perceber, sentir, mentalizar, memorizar e expressar nossas reações; em outras palavras, tomar decisões, frente aos estímulos do ambiente externo (sociedade) e do ambiente interno (corpo), no sentido maior da sobrevivência e perpetuidade.
Podemos entender o homem como um tomador de decisões, capaz de solucionar problemas já ocorridos e capaz também de evitá-los, analisando riscos e ameaças que possam prejudicar suas escolhas.
Numa perspectiva temporal, a decisão é a ação exercida no presente, isto é, no aqui e agora, objetivando produzir resultados num futuro, mais próximo ou mais distante, em decorrência das informações preocupantes do passado recente ou remoto, da antevisão do futuro desejado e, ainda, da percepção do presente imediato. Futuro e passado se reúnem no presente, num processo singular e totalmente humano de percepção da realidade que nos rodeia, mobilizando energias e disposições na construção de respostas, parte razão e parte emoção, que se expressam em escolhas de caminhos que guiarão as ações e que será parte essencial de nossas experiências.
As energias básicas do ser humano – do pensar, do sentir e do querer (agir) são mobilizadas interativamente no processo decisório e determinam em grande parte o sucesso que alcançamos. Em outras palavras, a qualidade das decisões que tomamos, ato essencialmente humano, é a expressão de nossa diferenciação como indivíduos.


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