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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

TOMANDO DECISÕES - parte 2


Retomando o post anterior e reforçando a afirmação de que as escolhas que fazemos na vida contribuem de forma essencial para a construção de nossa identidade pessoal.
Decidir não se resume somente no momento da escolha entre as alternativas. Com muito mais frequência do que imaginamos, decidir significa um processo abrangente que vai além do ato de escolher e envolve muito trabalho de construção e reconstrução das alternativas, para que os objetivos pretendidos sejam de fato alcançados. Podemos e devemos tratar a decisão como um processo abrangente, quase sempre renovado pelo contexto mutável de nossas experiências, altamente influenciado pelo ambiente em que atuamos e pelas disposições internas de que somos portadores.




Os resultados que alcançamos são decorrentes da nossa capacidade de tomar decisões. Eles refletem nosso diferencial quando comparados com os de outra pessoa.
É bom ter em conta que as decisões mais significativas e importantes na vida pessoal ou profissional quase sempre são tomadas em condições de incerteza: temos poucas informações, por vezes ambíguas ou nenhuma informação confiável; com grande pressão de tempo e com recursos, na grande maioria das vezes, limitados.
Portanto, tomar decisão de qualidade significa enfrentar desafios de diversas naturezas. Desafios estes que estão relacionados ao ambiente/contexto de atuação e também à característica pessoal do tomador de decisões.
A medida da qualidade das decisões pode ser estabelecida como uma função mostrada a seguir: 




Onde:

QD = qualidade da decisão

P = processo utilizado (ferramentas incluídas)

A = aceitação dos resultados

T = tempo esperado

(ƒ)= função

Na fórmula a obtenção da melhor qualidade da decisão decorre:
 
  • do processo utilizado, isto é, do conjunto de procedimentos, métodos e ferramentas que utilizamos para processar informações, realizar medições, fazer análises sobre os acontecimentos passados e futuros, gerar alternativas de escolhas e escolher com vista ao alcance dos resultados pretendidos. 
  • do grau de aceitação dos resultados, pelas pessoas envolvidas no processo de tomar a decisão, como também aquelas pessoas que serão afetadas pelas consequências desta decisão. 
  • do padrão de tempo definido e esperado para a realização do próprio processo de tomada da decisão e da obtenção dos resultados planejados.

Evidente é a preocupação com a integridade de todos os componentes relatados. O descuido ou tratamento inadequado de qualquer um dos elementos fatalmente acarretará a diminuição da qualidade total da decisão.
A tomada de decisão está no cerne da própria vida, é um processo contínuo e renovador das energias básicas, impulsionadoras do nosso desenvolvimento como seres humanos.

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